Disfunção temporomandibular e dor orofacial: quais devem ser os sinais de alerta? Saiba mais sobre os sintomas da DTM
Disfunção temporomandibular e dor orofacial são problemas que devem ser investigados desde os primeiros sintomas (como zumbido e dor de ouvido, estalidos na abertura da boca e dor na mandíbula)
Disfunção temporomandibular e dor orofacial são problemas que devem ser investigados desde os primeiros sintomas (como zumbido e dor de ouvido, estalidos na abertura da boca e dor na mandíbula)

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Disfunção temporomandibular e dor orofacial: quais devem ser os sinais de alerta?

Disfunção temporomandibular e dor orofacial são problemas que devem ser investigados desde os primeiros sintomas com a ajuda de um dentista especializado.

19/04/2023

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Em casos de disfunção temporomandibular e dor orofacial, identificar os sintomas o quanto antes é fundamental para direcionar melhor o tratamento. Técnicas de relaxamento, por exemplo, são ótimas para aliviar a pressão da mandíbula e, assim, diminuir quadros de dor. Já em outros casos, o uso de analgésicos torna-se essencial para tratar o problema com mais conforto.

Para saber mais sobre o assunto, o Sorrisologia conversou com a cirurgiã-dentista Rhianna Barreto, especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial, Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, que falou mais sobre os sinais de alerta que ajudam a identificar possíveis problemas capazes de afetar a articulação temporomandibular (ATM). Confira!

Quais são os sintomas de disfunção temporomandibular e dor orofacial?

De acordo com a especialista, existem sintomas específicos que sinalizam a ocorrência da disfunção temporomandibular (DTM). Após identificar os sinais, é importante que o paciente procure um profissional especializado e, a partir daí, será feito o diagnóstico com o auxílio de alguns exames. Confira quais são esses sintomas listados pela dentista:

  • Otalgia (dor de ouvido) sem causa específica;
  • Zumbido no ouvido;
  • Dor de cabeça (como uma espécie de pressão);
  • Estalidos na abertura da boca;
  • Dor nos músculos da mastigação e/ou na articulação da mandíbula.

A especialista destaca, ainda, que o problema pode piorar bastante caso não seja devidamente tratado. Por isso, é importante atentar aos sinais listados acima. “O ideal é evitar alimentos duros que forçam a articulação da mandíbula e procurar um profissional para fazer o diagnóstico. Quando não tratados, os sintomas podem evoluir, levando a travamentos na boca, dor intensa que não melhora, dificuldade na mastigação e limitação da abertura da boca, atrapalhando a alimentação”, explica a profissional.

Como é feito o diagnóstico da DTM?

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa Dentária e Craniofacial dos Estados Unidos, existem três classes principais de DTMs: distúrbios nas articulações, o que inclui problemas no disco da mandíbula; distúrbios nos músculos usados ​​para mastigar e dores de cabeça associadas a DTM. 

Essas três classificações básicas englobam outros tipos de problemas, que surgem principalmente quando a DTM não é tratada, como dores mais intensas (que podem se estender para o rosto e o pescoço), perda auditiva e doenças articulares degenerativas. Por se tratar de um problema complexo, o diagnóstico acaba sendo bem trabalhoso. A cirurgiã-dentista explica quais são os passos utilizados para identificar os distúrbios:

  1. Anamnese detalhada do paciente, incluindo verificar hábitos prejudiciais que possam ser fator causal ou perpetuante da DTM;
  2. Exame clínico de toda a região orofacial;
  3. Exames de imagem: ultrassom e ressonância da articulação temporomandibular (ATM);
  4. Exames laboratoriais quando necessário.

Tratamentos para disfunção temporomandibular e dor orofacial

Saber como tratar DTM corretamente é fundamental para acabar com as dores orofaciais e preservar a mobilidade da mandíbula no longo prazo. A cirurgiã-dentista explica que é possível recorrer a diferentes linhas de tratamentos, mas sempre com a ajuda de um profissional especializado.

“Existem vários tipos de DTM e vários tratamentos. Os mais comuns são: tratar a causa quando possível, eliminar a dor e preservar a articulação. Os tratamentos vão desde o uso de placa de bruxismo (placa miorrelaxante), possivelmente associado à viscossuplementação (aplicação intra-articular de ácido hialurônico) e toxina botulínica (proteína que ajuda a evitar a contração muscular), até cirurgia nos casos mais graves, quando já há grande comprometimento da estrutura articular”, finaliza a profissional.

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