Língua geográfica pode causar maiores problemas para a saúde bucal?
 Os sintomas de língua geográfica podem incluir ardência e sensibilidade
Os sintomas de língua geográfica podem incluir ardência e sensibilidade

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Língua geográfica causa maiores problemas para a saúde bucal?

Língua geográfica pode causar problemas de saúde bucal? Saiba mais.

18/02/2022

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Você sabe o que é língua geográfica? A condição é caracterizada por uma alteração no dorso da língua, onde podem se formar manchas irregulares com margens esbranquiçadas. O quadro costuma ser assintomático, mas, quando aparecem, os principais sintomas são ardência e sensibilidade durante a ingestão de alimentos. Para entender melhor se ter língua geográfica é perigoso para o(a) paciente, conversamos com a cirurgiã-dentista Dra. Uila Ramos da Silva. Em entrevista ao Sorrisologia, a profissional esclarece quais são os incômodos frequentemente associados ao problema e o que fazer para tratá-los. Confira!

Língua geográfica: o que é? 

Também conhecida como glossite migratória benigna ou eritema migratório, a língua geográfica consiste no surgimento de manchas irregulares que se assemelham a um mapa geográfico. “Ela é uma alteração que afeta a região do dorso da língua, em que acontece a perda das papilas do tipo filiformes (as que ocorrem em maior número). A região fica com um aspecto liso e rodeada por margens esbranquiçadas na superfície lingual. É denominada glossite migratória porque surge e desaparece espontaneamente de um local e migra para outra área lingual”, define a Dra. Uila. 

Ainda não se sabe ao certo o que causa a língua geográfica. No entanto, algumas questões podem estar associadas ao desenvolvimento da condição. “Pode aparecer como reação a condições alérgicas, distúrbios hormonais, diabetes juvenil, fissuras na língua, deficiência nutricional e fatores genéticos. Além disso, a sua etiologia está a quadros elevados de estresse do(a) paciente, que, geralmente, apresenta remissão espontânea”, aponta a especialista. 

Língua geográfica dói? Saiba quais problemas o transtorno pode provocar

O principal sintoma da língua geográfica é o surgimento de áreas de erosão no dorso lingual devido à perda das papilas filiformes. Contudo, em alguns casos, a condição, que é benigna, pode vir acompanhada de outros incômodos, como explica a cirurgiã-dentista:  “a língua geográfica costuma ser assintomática, mas o(a) paciente pode apresentar suave ardor durante a ingestão de alimentos, especialmente os do tipo condimentados”. Problemas bucais mais graves, como a perda do paladar, por exemplo, não estão associados ao transtorno. 

Língua geográfica: tratamento só é necessário na presença de sintomas

Caso esteja se perguntando o que fazer quando tem língua geográfica, saiba que nem sempre é necessário tratar o problema. A Dra. Uila explica que, frequentemente, o transtorno “apresenta remissão espontânea, com a melhora da condição emocional, não demandando tratamento específico”. Ela ressalta que a avaliação do cirurgião-dentista se torna necessária quando o(a) paciente apresenta sintomas, além das manchas no dorso da língua. Nestas circunstâncias, pode haver a necessidade de prescrever algum remédio para língua geográfica. 

“A conduta pode eleger a prescrição de antiinflamatórios de uso tópico. Nas situações em que o(a) paciente apresenta ardência, sensação de queimação ou sensibilidade aumentada na língua, é preciso evitar a ingestão de alimentos/bebidas ácidas, alimentos condimentados e também comidas quentes, que podem acentuar o quadro. Manter a higiene bucal normalmente e procurar o cirurgião-dentista quando houve sintomatologia para o acompanhamento do caso e manejo adequado para tratar os sintomas”, orienta a profissional. 

Língua geográfica: ansiedade e estresse podem agravar a condição

Outro ponto de atenção no tratamento para língua geográfica é o estado emocional do(a) paciente, que pode ter ligação direta na incidência do problema bucal. “Para a questão do estresse emocional, havendo dificuldade em lidar com a situação, recomenda-se o acompanhamento profissional psicológico, a fim de promover a melhora de vida do(a) paciente”, aconselha a Dra. Uila. Na dúvida, converse com o(a) profissional que te acompanha! 

Esse artigo tem participação da especialista:

Dra. Uila Ramos da Silva

CRO-PE Nº 10.380

Av. Bernardo Vieira de Melo, nº 2730, loja 02, Piedade.

Contato: Whatsapp (81) 99535 6620 / (81) 98528 4650

Instagram: @uilaramos_odontologia

Formação profissional: Cirurgiã-Dentista formada pela Universidade Federal de Pernambuco, Ortodontista formada pela Faculdade de Odontologia do Recife, apaixonada pela profissão e motivada por valorizar a vida transformando sorrisos e restaurando a vontade de sorrir!

Redação: Dóris Marinho

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