Sintomas da DTM: dor ao mastigar deve ser avaliado por um dentista
Você sente dores ao mastigar? Procure um dentista e confira se não é DTM!
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Sintomas da DTM: dentista deve avaliar dor ao mastigar

A sigla DTM quer dizer disfunção temporomandibular. Esse problema, caracterizado principalmente por sintomas que atingem a articulação, pode não ser facilmente identificado pelas pistas deixadas no corpo. No entanto, com atenção, alguns indícios da DTM como dor

21/02/2019

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A sigla DTM quer dizer disfunção temporomandibular. Esse problema, caracterizado principalmente por sintomas que atingem a articulação, pode não ser facilmente identificado pelas pistas deixadas no corpo. No entanto, com atenção, alguns indícios da DTM como dores no maxilar ao abrir a boca e estalos podem ser identificados. Esses sinais podem surpreender algumas pessoas, que não procuram tratamento pela falta de conhecimento, o que pode resultar em dores crônicas. Para identificar a doença logo no início e ajudar vocês a entender os sintomas, conversamos com a cirurgiã-dentista Rhianna Barreto e esclarecemos as principais dúvidas sobre o que pode ser e o que pode não ser DTM! Confira!

Quais são os principais sintomas da DTM?

Segundo Rhianna, existem vários sintomas para a DTM e o paciente pode apresentar um ou vários ao longo do problema. Entretanto, ela esclarece que dor e sensibilidade são os mais comuns, sendo acometidos principalmente no rosto (área correspondente à articulação temporomandibular), no pescoço, ombros, ao redor da orelha durante a mastigação, e ao falar ou abrir a boca. “Dentre as diferentes alterações englobadas sobre o termo de DTM, destaca-se a dor muscular mastigatória, que é caracterizada pela dor, hipersensibilidade, fadiga e rigidez muscular dos músculos da face”, explica Rhianna.

A dentista esclarece também que alterações na ATM (Articulação Temporomandibular) são comuns, e que é caracterizada pela dor de ouvido, zumbido, limitação na abertura bucal, desvio ou deflexão mandibular e má oclusão. Além disso, a dor cervical, dores de cabeça, e o cansaço mandibular também podem ser observados.

Pacientes com DTM sentem dor ao mastigar? Por que?

As dores ao mastigar vem por conta da íntima relação da ATM com várias das estruturas faciais e cervicais. “Durante mastigação prolongada ou de alimentos duros, a movimentação mandibular da articulação, disco articular e músculos podem causar dores na região e em áreas reflexas como cervical”, explica.

Além da DTM: diversos problemas podem trazer dor ao mastigar!

As dores que você sente ao mastigar, contudo, nem sempre serão diagnosticadas como DTM. Na verdade, elas podem indicar diversos problemas na região orofacial. “Essas dores podem ser de origem periodontal (gengivite, periodontite), dentária (cáries, pulpite), dor de ouvido, odontalgia de origem não odontogênica e dores neuropáticas (neuralgia do trigêmeo)”, esclarece Rhianna ao completar: “Até dor muscular cervical pode provocar dor reflexa na mastigação”.

Dor ao mastigar deve ser avaliada por um dentista

Segundo Rhianna, dentre os diversos problemas que podem existir na região orofacial que causam dor, o mais comum é a dor de origem dentária - cáries e pulpites. “O cirurgião dentista deve fazer uma avaliação minuciosa de toda região a fim de identificar a origem da dor e tratá-la. Caso seja necessário, deve-se encaminhar o paciente para o especialista em DTM e Dor Orofacial”, explica.

DTM tem riscos? Quais?

Rhianna explica que as DTMs podem ser de vários tipos, articulares, musculares ou mistas. Independente do tipo, elas podem evoluir para quadros onde o paciente pode ficar com limitação de abertura bucal, dor intensa, dificuldade na mastigação, dor de cabeça, etc. “Os maiores riscos da DTM são as limitações funcionais que elas podem causar e o impacto na qualidade de vida dos pacientes com DTM”, esclarece Rhianna ao complementar: “O tratamento pode ser feito, em seus estágios iniciais, de forma minimamente invasiva. Nos casos avançados, onde pode ser necessária a cirurgia, existem riscos de lesão em estruturas nobres como nervos”, finaliza.

 

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Rhianna Barreto - Cirurgiã-Dentista
Rio de Janeiro - RJ
CRO-RJ:37448

 

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