Perdi um dente: o que fazer? É possível reimplantar? Como isso pode acontecer e como prevenir o problema?
A perda dentária pode ser resolvida através de implantes e protéses. Saiba mais sobre esses tratamentos e as causas do quadro!
A perda dentária pode ser resolvida através de implantes e protéses. Saiba mais sobre esses tratamentos e as causas do quadro!

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Perdi um dente: o que fazer? Como evitar? É possível reimplantar?

Se engana quem pensa que perder um dente é algo incomum de acontecer. Na verdade, existe uma série de fatores que podem contribuir para a perda dentária, como má higiene bucal, doenças periodontais e traumas. Mas, independente do fator causador, uma coisa é certa: conversar<

11/09/2020

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Engana-se quem pensa que perder um dente é algo incomum. Na verdade, existe uma série de fatores que podem contribuir para a perda dentária, como má higiene bucal, doenças periodontais e traumas. Mas, independente do fator causador, uma coisa é certa: conversar com um dentista para avaliar a situação e garantir o melhor tratamento é fundamental. Em alguns casos, o reimplante dentário pode ser uma ótima solução. Para entender melhor sobre o assunto, o Sorrisologia reuniu tudo o que você precisa saber sobre a perda dentária - desde as causas às formas de prevenção.

1. Entenda as possíveis causas da perda dentária

Para a surpresa de alguns pacientes, as famosas janelinhas nos dentes não se restringem apenas aos idosos. Na verdade, a perda dentária também pode afetar os jovens e adultos e, nesse caso, existem alguns fatores comuns que podem resultar no quadro. Para te ajudar a evitá-los, reunimos os principais deles abaixo:

1.1. Má higiene bucal

Você já deve ter ouvido falar que a higiene bucal é um hábito fundamental para a saúde do seu sorriso, certo? E não é à toa: a falta de escovação e uso do fio dental de maneira regular pode contribuir para o acúmulo de placa bacteriana e, consequentemente, o surgimento de cáries. A lesão, conhecida por provocar manchinhas escuras e pequenos buracos nos elementos, provoca contribui para o enfraquecimento das raízes dos dentes, o que a longo prazo pode resultar na perda dentária. Por esse motivo, é importante ter em mente que a escovação é um passo obrigatório após as refeições, assim como o uso de fio dental e enxaguante bucal.

1.2. Periodontite

A periodontite é, certamente, uma das principais causas da perda dentária. A doença, conhecida como uma evolução da gengivite, é um quadro infeccioso e bacteriano que atinge significativamente os tecidos de suporte dos dentes, como o osso e o ligamento periodontal. Quando não tratada corretamente, a patologia pode evoluir e causar a perda do osso do dente, que é o principal responsável pela sustentação dos elementos. Nesses casos, é importante que o paciente saiba reconhecer os sintomas da doença logo no início e busque o tratamento adequado. Mau hálito, sangramento nas gengivas e sensibilidade são alguns deles. Além disso, é preciso manter alguns cuidados com a higiene bucal para evitar a proliferação de bactérias e o surgimento de placa bacteriana.

1.3. Bruxismo

Para a surpresa de alguns pacientes, o bruxismo também é um dos quadros que pode contribuir para a perda dentária. Geralmente ligado ao aumento dos níveis de estresse e ansiedade, o hábito de ranger os dentes facilita a ocorrência de traumas que geram fraturas nas raízes dos dentes, resultando na queda do dente. Nesses casos, além da observação dos próprios hábitos, é importante marcar uma consulta com o seu dentista de confiança. Dessa forma, ele poderá avaliar o seu quadro e, assim, garantir o melhor tratamento, que pode envolver o uso de aparelho para bruxismo.

1.4. Alimentação

Você pode até duvidar, mas a sua alimentação é um dos fatores que pode influenciar na perda dentária. Uma dieta rica em açúcar, por exemplo, favorece o surgimento de cáries e o enfraquecimento do esmalte dentário, resultando na erosão dos dentes. Além disso, alimentos ácidos, como as frutas cítricas, também podem favorecer o quadro. Por isso, é importante que, após as refeições, a higiene bucal seja feita corretamente e sem pressa. O ideal é que o tempo médio de escovação seja de pelo menos dois minutos. Caso contrário, os riscos de que esteja deixando depósitos de tártaro e comida nos dentes pode ser grande.

1.5. Doenças e acidentes

Muita das vezes a perda dentária pode estar ligada à fatores que não incluem uma boa higiene bucal. No caso de pacientes que fazem alguns tratamentos específicos, como quimioterapia e medicamentos imunossupressores, é comum que o enfraquecimento do sistema imunológico afeta a saúde bucal. Dessa forma, é possível que os riscos de infecções dentárias sejam maiores, o que pode resultar na perda do dente quando não tratadas. Além disso, condições sistêmicas, como diabetes, podem facilitar o surgimento de doenças periodontais que tendem a resultar em perda dentária.

2. As principais consequências da perda dentária

Além da questão estética que incomoda bastante, a perda dentária pode provocar uma série de mudanças na cavidade bucal. Entre elas as mais comuns, estão o alongamento do dente antagonista, o estreitamento dos elementos vizinhos e até mesmo algum tipo de inflamação na região. Acontece que, ao notar a ausência de um ou mais dentes, os elementos próximos gradualmente se movimentam na tentativa de fechar a lacuna. Outro hábito rotineiro que pode ser diretamente afetado é a mastigação. Isso porque a falta de elementos pode contribuir para mastigação unilateral que, por sua vez, pode gerar dores nos músculos da face, problemas digestivos e sobrecarga de um grupo específico de dentes. Deu para perceber a falta que um dente faz, né?

3. Perdi um dente. E agora?

Se a perda dentária já é uma realidade, não precisa se desesperar! A boa notícia é que existem alguns tratamentos que podem ajudar a conquistar de volta o sorriso alinhado e saudável. Ainda assim, é comum que a maioria das pessoas não tenham ideia de como agir em uma circunstância dessas. É possível reimplantar? Quais cuidados devo ter nesse momento? Para esclarecer essas e outras dúvidas, veja os principais tratamentos para perda dentária abaixo:

3.1. O implante dentário pode substituir o dente perdido

O implante dentário é uma das melhores opções para dar adeus as temidas janelinhas nos dentes. O procedimento funciona como uma espécie de raiz artificial de metal instalada dentro do osso que age como suporte para restaurações. Com estruturas feitas de titânio, o implante é capaz de trazer de volta o sorriso daqueles que perderam um ou mais dentes e a função mastigatória do paciente. Entretanto, vale lembrar que o processo de implantação dos novos dentes pode levar um tempo, podendo chegar até seis meses para ser finalizado. Além disso, é importante ter em mente que para que tudo ocorra da melhor maneira, é preciso saber cuidar da sua saúde bucal, principalmente no que diz respeito à higiene. As consultas periódicas com o dentista também devem ser mantidas.

3.2. Próteses dentárias também podem ser a solução

Assim como implante, a prótese dentária é outro tratamento que pode ser ajudar pacientes que perdem ou mais dentes, seja por conta de um acidente ou até mesmo decorrente de alguma doença bucal. Existem diferentes tipos de próteses dentárias e, justamente por isso, é fundamental passar por um processo de avaliação com um especialista para escolher a mais adequada para o seu caso. Além disso, é importante seguir os cuidados de higiene específicos para cada modelo e, assim, garantir o melhor resultado no tratamento. Afinal, sem uma escovação adequada e consultas de manutenção com o dentista, as chances da prótese se desprender da cavidade bucal e todo o procedimento terá sido em vão são grandes. Então, já sabe, né? Todo cuidado é pouco.

4. Cuidados que podem ajudar a prevenir a perda dentária

Não é novidade para ninguém, mas é sempre bom lembrar manter uma boa higiene é a chave do sucesso para prevenir problemas bucais, como a perda dentária. Para driblar esse incômodo, listamos alguns dos principais cuidados a serem seguidos:

- Capriche nos hábitos de higiene: não deixe de utilizar o fio dental, escova e enxaguante bucal;
- Mantenha uma alimentação equilibrada e com pouca ingestão de açúcar;
- Visite seu dentista regularmente para consultas de prevenção a cada 6 meses ou caso sinta algum incômodo dentário;
- Invista na profilaxia dentária para prevenir o acúmulo de tártaro e placa bacteriana;

 

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