Herpes labial pode atrapalhar o tratamento ortodôntico?
A herpes labial é uma doença que pode surgir a qualquer momento. Mas será que o quadro pode prejudicar o tratamento ortodôntico? Veja o que diz a especialista!
A herpes labial é uma doença que pode surgir a qualquer momento. Mas será que o quadro pode prejudicar o tratamento ortodôntico? Veja o que diz a especialista!

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Herpes labial pode atrapalhar o tratamento ortodôntico?

A herpes labial é uma doença bucal mais comum do que se imagina. Caracterizada por pequenas bolhas que aparecem ao redor da boca, o quadro é contagioso e requer um tratamento adequado para impedir que volte a gerar sintomas. Mas será que a herpes na boca pode atrapalhar o tratamento ortod

01/06/2021

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A herpes labial é uma doença bucal mais comum do que se imagina. Caracterizada por pequenas bolhas que aparecem ao redor da boca, o quadro é contagioso e requer um tratamento adequado para impedir que volte a gerar sintomas. Mas será que a herpes na boca pode atrapalhar o tratamento ortodôntico? Como lidar com o surgimento dessas lesões durante o uso do aparelho fixo dental? Para esclarecer essas dúvidas, o time de Sorrisologia conversou com a dentista Ana Elisa. Veja a seguir!

Herpes labial: o que é?

De maneira geral, a herpes labial é uma doença viral ocasionada pelo vírus herpes simplex 1 (HSV-1) que pode surgir em qualquer faixa etária. Geralmente, a herpes na boca se inicia como um quadro de coceira intensa na região e pode evoluir para sintomas mais severos. “Após o surgimento das vesículas, pequenas bolhas agrupadas contaminadas pelo vírus, a infecção pode evoluir para forma de ferida ou crosta até o seu desaparecimento”, explica a profissional.

Segundo a especialista, o ciclo completo da herpes na boca pode levar até 15 dias. Em cerca de 24 horas, as primeiras manchas avermelhadas e doloridas costumam surgir. Após essa fase, as lesões evoluem para vesículas que, em cerca de quatro dias, se rompem, deixando pequenas crostas que podem durar duas semanas. Durante esse período, é importante evitar contato com a lesão ou do compartilhamento de objetos, como toalhas e maquiagem, para impedir a transmissão da herpes labial.

Os fatores que causam a herpes na boca

De acordo com a profissional, o vírus da herpes labial está presente em grande parte da população e existem cerca de 8 subgrupos que podem afetar os indivíduos. “Existem muitos pacientes que já foram sensibilizados pelo vírus, mas não apresentam suas manifestações clínicas”, revela a dentista. Nesse caso, existem alguns fatores que podem contribuir para a manifestação dos sintomas da herpes na boca. “Exposição solar excessiva, estresse, alterações do ciclo do sono e o uso de algumas medicações podem favorecer o aparecimento do problema”, atentou a especialista. Além disso, ter contato com objetos contaminados, como escova de dentes, e beijar uma pessoa infectada também são condições que podem contribuir para a herpes labial.

“Herpes labial pode prejudicar o tratamento ortodôntico”: mito ou verdade?

Mito. Embora muitos pacientes acreditem nessa afirmação, a herpes labial não impede o tratamento ortodôntico. O motivo por trás disso é a presença de uma nova tecnologia que pode tratar o quadro: a terapia fotodinâmica. “Nesse tratamento, é usado um corante azul que interage com o laser vermelho e leva a formação de oxigênio para uma potente ação fungicida”, conta Dra. Ana.

Com isso, essa técnica de terapia proporciona a eliminação do vírus da herpes labial, diminuindo drasticamente os sintomas desconfortáveis da doença e retardando o aparecimento de novas lesões. Além disso, o tratamento é uma boa saída para evitar o uso de medicações sistêmicas - que costumam afetar a movimentação dos dentes e prejudicar o tratamento ortodôntico.

5 cuidados para prevenir a herpes labial

Ainda que o vírus da herpes labial permaneça em estado latente durante boa parte do tempo, é importante tomar alguns cuidados para evitar as crises. Veja, a seguir, os principais deles:


1. Evitar traumas na região;
2. Usar filtro solar com frequência, especialmente quando há exposição excessiva ao sol;
3. Não se manter em situações de estresse e ansiedade;
4. Impedir exposição ao frio e ao vento forte;
5. Manter uma dieta balanceada para manter o sistema imunológico fortalecido.

Esse artigo contou com a participação de:
Ana Elisa da Silva - Mestre em Clínica Odontológica, especialista em periodontia e capacitada para o atendimento da Halitose com indicação da ABHA (Associação Brasileira de Halitose). Habilitada em Laserterapia.

CRO-RS: 13490

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