Herpes labial em crianças: como a doença é contraída?
Apesar dos pais fazerem de tudo para manter a saúde da criança 100%, há coisas que são difíceis de evitar. Um exemplo é o herpes labial. O contágio do vírus é recorrente, principalmente porque ele acontece de maneira direta e grande parte da popula&c
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Apesar dos pais fazerem de tudo para manter a saúde da criança 100%, há coisas que são difíceis de evitar. Um exemplo é o herpes labial. O contágio é recorrente, principalmente porque ele acontece de maneira direta e grande parte da população já possui o vírus. É comum notar esse problema em adolescentes e pacientes já adultos. No entanto, crianças também estão vulneráveis. Mas como o herpes labial é contraído na infância? A dentista Bárbara Mafalda de Oliveira Germano conversou com o Sorrisologia e explicou mais sobre isso e como lidar com esse diagnóstico.
É comum crianças apresentarem herpes labial?
Casos de crianças e bebês com herpes labial acontecem com menor frequência, porém elas também podem contrair o vírus. “Geralmente, caracteriza-se por lesões bolhosas na região de lábios, queixo e/ou bochechas, e requer tratamento, já que pode ocasionar complicações e outras doenças, devido à baixa do sistema de defesa do organismo”, explica a profissional. Além disso, o primeiro surto nos pequenos pode resultar em Gengivoestomative Herpética Primária, conhecida como a forma mais agressiva. Esse quadro vem acompanhado de febre alta, dores, dificuldade para comer e bolhas na boca, gengiva, língua e lábios.
Crianças podem contrair o herpes labial pela própria mãe
Para os pequenos, a principal maneira de contágio acontece através dos adultos. Isso ocorre por se tratar de uma doença extremamente contagiosa e também pelo fato de mais de 70% deles serem portadores do herpes labial. “O vírus é passado de uma pessoa portadora do vírus, que apresenta lesões ativas, para a pessoa sadia, através de contato direto da mucosa infectada, que apresenta o vírus dentro das lesões bolhosas”, esclarece a dentista.
Além disso, as crianças são comumente infectadas pelo contato com a própria mãe, nos casos em que ela é portadora do herpes labial, e através do beijo. Aqueles que já frequentam o ambiente escolar possuem um outro fator de risco para a contração do vírus, pois o convívio social aumenta, com os amigos e professores.
O que fazer quando a criança manifestar o herpes labial?
Vale ressaltar que ao contrair o herpes labial, a criança não irá necessariamente manifestá-lo. “O vírus pode ficar em sua forma latente por vários anos, alojado em gânglios nervosos, e a doença também pode nunca se manifestar em sua forma clínica, através das lesões”, destaca Bárbara. Entretanto, há casos em que o pequeno apresenta a doença e passa por complicações. Recém-nascidos, por exemplos, contaminados pelo vírus podem apresentar doenças importantes em outros locais do corpo, como no cérebro e pulmões. “ A melhor atitude é procurar imediatamente seu dentista ao aparecimento de qualquer sintoma do herpes labial em crianças”, finaliza a profissional.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Bárbara Mafalda de Oliveira Germano - Ortodontista
Ponte Nova – MG
CRO-MG 40316