A anestesia dentária pode não camuflar a dor? Se sim, por que isso ocorre? Como evitar esse tipo de problema?
Mesmo improvável, pode acontecer. Mas nada de pânico: com a ajuda do Sorrisologia, saiba qual é a estratégia usada quando o anestésico não cumpre seu papel
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A anestesia dentária pode não camuflar a dor?

A anestesia dentária pode não camuflar a dor?

23/12/2016

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Ela tem uma função bem específica, mas em alguns casos, pode não ser alcançada. Já imaginou se a anestesia não conseguisse camuflar a dor durante um procedimento? Apesar de incomum, é possível que alguns pacientes não sintam a dormência necessária para começar a cirurgia sem sentir desconfortos. Agora, para desvendar por que isso acontece, a dentista Viviane Fellows tem a explicação.

Menos comum do que se imagina

Antes que você se preocupe e tente desistir de fazer a extração que já está marcada com seu dentista, é importante esclarecer que esse cenário não é comum. Segundo a especialista, apenas alguns pacientes apresentam essa resistência. “Isso não ocorre diariamente no consultório, porém é importante saber o porquê isso ocorre e o que fazer nesses casos”, alerta Viviane.

De acordo com a dentista, existem três possíveis explicações para esse fenômeno. Segundo pesquisas, a origem dessa condição pode ser metabólica, psicológica ou anatômica. “Vale lembrar que ninguém é totalmente resistente a anestesia, o que ocorre é que alguns são mais difíceis de anestesiar do que outros”, reforça.

Descobrindo o problema

Quanto mais cedo o problema for descoberto, melhor. Para isso, Viviane esclarece que o processo é simples. “Antes de qualquer procedimento, o profissional deve realizar uma anamnese, que seria saber mais sobre o histórico de saúde da pessoa que é atendida”. Esse é o momento de descobrir possíveis alergias e ouvir mais sobre experiências anteriores, por exemplo. “As perguntas irão ajudar a traçar o perfil do paciente, e é neste momento que muitos relatam já ter tido algum tipo de problema com a anestesia aplicada em consultório”.

A solução

Viviane explica que a solução do problema é aumentar a dose do anestésico. Ainda assim, é preciso cautela. “É muito importante que o cirurgião-dentista respeite a dose máxima dos anestésicos, pois ao utilizarmos eles são responsáveis por realizarem o bloqueio da condução nervosa e, juntamente com isso, também interferem na função de todos os órgãos”, alerta.

Por isso, tenha cuidado ao escolher o profissional para realizar sua cirurgia. Pesquise, converse e tire suas dúvidas. Caso você apresente essa condição, é importante deixar claro desde o início e discutir as possibilidades. O procedimento ainda poderá ser realizado, mas agora, com um pouco mais de atenção.

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