Conheça alternativas para o tratamento de cárie sem o motorzinho
O famoso “motorzinho” do dentista é um dos tratamentos bucais que mais assustam as pessoas... Só de pensar no barulho feito por ele, muita gente já fica nervosa. Mas nós temos uma boa notícia! Existem algumas maneiras de evitar a necessidade desse procedimento. Al&eacut
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O famoso “motorzinho” do dentista é um dos tratamentos bucais que mais assustam as pessoas... Só de pensar no barulho feito por ele, muita gente já fica nervosa. Mas nós temos uma boa notícia! Existem algumas maneiras de evitar a necessidade desse procedimento. Além da prevenção, é claro, já existem alguns outros tratamentos alternativos que podem ser usados, se necessário. O especialista em implantes e prótese dentária, João Paulo Lemos Ranzani, fala sobre o assunto.
Tratamento de canal: por que é tão temido?
Segundo o profissional, o grande motivo do tratamento de canal ser tão temido pelos pacientes é que, na maioria das vezes, quando as pessoas têm os sintomas de algum problema no dente, ficam adiando a ida ao dentista até que a situação já esteja avançada. “Geralmente, o paciente procura o dentista quando a inflamação do nervo do dente atinge seu ápice e a dor chega ao insuportável”, afirma ele.
Quando isso acontece, a dificuldade de se anestesiar totalmente o nervo inflamado se torna bem maior, e o procedimento pode acabar se tornando mais desconfortável. “Se as pessoas procurassem o dentista periodicamente e sempre que sentissem pequenos desconfortos, o procedimento de tratamento de canal seria totalmente indolor e rápido”, resume.
Estou com cárie. Isso significa que preciso do tratamento de canal?
Se você acabou de descobrir que está com cárie, não precisa se desesperar, nem sempre ela evolui para a necessidade de um tratamento de canal. Caso seja descoberta e tratada corretamente no seu estágio inicial, ela pode ser paralisada. “No entanto, caso não tratada, ela vai se dirigindo para as camadas mais profundas do dente e atinge o nervo, causando uma inflamação e assim requerendo o tratamento de canal”, esclarece João Paulo. Ou seja, se forem realizadas visitas de rotina ao dentista, esse quadro pode ser diagnosticado e tratado no seu estágio inicial, evitando maiores problemas.
E para quem quer contornar o motorzinho, quais são as alternativas para tratar a cárie?
Segundo o especialista, “ainda hoje não é possível abandonar totalmente o motorzinho”. Existem casos em que ele pode ser necessário para o tratamento correto. A boa notícia é que já existem no mercado motores elétricos que são silenciosos e não fazem aquele barulho alto que assusta a maioria das pessoas.
Mas já existem também algumas outras alternativas para o uso dessa técnica. Uma delas é um gel à base de papaína, uma enzima extraída da papaia. “Aplicado sobre a cárie, ele neutraliza e com instrumentos manuais o dentista remove a cárie morta”, explica. Ele pode ser usado sobre cáries ativas e agressivas, sem contraindicações. O melhor é que esse gel não tem valor alto, portanto não precisa aumentar o custo do tratamento.
Em alguns casos, o laser também pode ser usado para tratar a cárie. “Ele é indicado para cáries menores, que ainda estão na camada mais superficial do dente, o esmalte.” Outra opção, ainda, é não realizar o tratamento em todas as cáries. Isso pode parecer estranho, mas o profissional explica. “Existem tipos de cáries, como as crônicas, que geralmente são pontinhos pretos que estão paralisados e não aumentam”, diz ele. Nesses casos, se o paciente não se incomodar com a estética, a cárie crônica pode ser acompanhada pelo dentista durante as visitas periódicas, sem precisar de uma intervenção. De todo modo, seu dentista é quem dirá qual tipo de tratamento é possível no seu caso, não deixe de conversar com ele.
Higiene bucal e consultas periódicas são os principais cuidados após o tratamento
Quem escolhe por esses tratamentos deve seguir os mesmos cuidados recomendados após os tratamentos convencionais. Higienização diária dos dentes após as refeições, com uso da escova e principalmente fio dental são essenciais. “Também é necessário o uso de escovas interdentais e bochechos”, indica ele. Além disso, é importante não deixar de consultar frequentemente ao dentista para a profilaxia profissional e exames preventivos!
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Joao Paulo Lemos Ranzani - Especialista em Implantes Dentários e Prótese Dentária
Vargem Grande do Sul - SP
CRO-SP 72920