Entenda quais são os grupos e fatores de risco para o herpes labial
Existem três tipos de herpes, e cada um desses possui seu nível de seriedade. Conhecido como simples tipo 1, o herpes labial é o quadro mais comum entre os pacientes. Grande parte da população é contaminada por esse vírus, mas não necessariamente o manifesta apr
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Existem três tipos de herpes, e cada um desses possui seu nível de seriedade. Conhecido como simples tipo 1, o herpes labial é o quadro mais comum entre os pacientes. Grande parte da população é contaminada por esse vírus, mas não necessariamente o manifesta apresentando sintomas. Devido à facilidade do contágio, de contato direto, é importante saber mais sobre ele. Conversamos com o dermatologista Dr. Caio Lamunier veio explicar mais sobre esse problemas e como é possível se prevenir.
Entenda mais sobre o herpes labial
Para muitas pessoas, uma simples coceira no lábio já poder ter outro significado. Esse e outros diversos sintomas são indicadores da erupção do herpes labial. O principal fator que contribui para o grande número de pacientes com essa doença é a forma de contágio. “O vírus do herpes pode ser contraído por contato direto ou indireto, ou seja, contato com a pele ou com algum objeto infectado”, explica o médico.
Como o herpes labial se manifesta?
Após ter contato com o vírus, as chances de contágio são muito altas. E então, o herpes labial pode vir a aparecer. O início da infecção acontece nas fibras nervosas. Por isso, os primeiros sintomas estão ligados às sensações de ardor, dor ou coceira na região. Posteriormente, o local fica avermelhado e podem surgir pequenas bolhas. “Essas vesículas estouram e viram feridas que cicatrizam”, destaca o profissional. Vale ressaltar que não são todos os portadores do herpes que vem desenvolver e manifestar a doença.
Assim como comenta o dermatologista, a prevenção não é uma tarefa fácil. Isto acontece, principalmente, devido às oscilações de imunidade. “Tudo que levar a uma queda na imunidade pode facilitar a infecção e a manifestação do herpes labial”, diz ele. Por isso, é importante ficar atento a algumas situações e grupos de pessoas mais suscetíveis a apresentar o quadro. O médico destacou exemplos: exposição solar, gestação, estresse, cirurgias e outros procedimentos, internação hospitalar e desnutrição. “Deve-se fazer prevenção medicamentosa antes de fazer algum procedimento médico”, inclui Caio.
Quando o herpes labial já eclodiu, o que é possível fazer?
Como foi explicado acima, a atividade do vírus começa a ser sentida pelo paciente a partir de alguns sintomas iniciais na região. Por isso, quem possui herpes labial recorrentemente é capaz de, na maioria das vezes, “prever” a eclosão na pele. “O ideal é realizar o tratamento mais precocemente possível, idealmente antes da manifestação cutânea”, indica o dermatologista.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dr. Caio Lamunier - Dermatologista
São Paulo - SP
CRM-SP 124907