Raiz residual: você sabe o que é? Conheça esse problema invisível
Você pode estar apresentando os sintomas e, mesmo assim, ainda não ter se dado conta. Confira a explicação da dentista e saiba por que procurar um especialista o quanto antes
Você pode estar apresentando os sintomas e, mesmo assim, ainda não ter se dado conta. Confira a explicação da dentista e saiba por que procurar um especialista o quanto antes

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Raiz residual: você sabe o que é? Conheça esse problema invisível

Ao comer um saquinho de pipoca, um daqueles grãos não estourados acabou passando despercebido e, com uma mordida, seu dente se quebrou. Como se não bastasse, depois disso, qualquer alimento ingerido parece deixar algum resíduo no lugar onde ficou o “caquinho do dente”. Esse pe

16/11/2016

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Ao comer um saquinho de pipoca, um daqueles grãos não estourados acabou passando despercebido e, com uma mordida, seu dente se quebrou. Como se não bastasse, depois disso, qualquer alimento ingerido parece deixar algum resíduo no lugar onde ficou o “caquinho do dente”. Esse pedacinho que restou tem um nome não muito comum, mas bastante sugestivo. Segundo a dentista Thalita Costa, a raiz residual pode surgir não só a partir de casos como esse, mas também de extrações mal realizadas. Entenda mais sobre o assuntocom o Sorrisologia.

Um perigo nem sempre visível

Em termos mais claros, a especialista explica que as raízes residuais são aquelas que ficam retidas no osso, sem a coroa, visíveis ou não. Dependendo do lugar em que aconteceu, nem sempre é possível ver o dente, mas até mesmo quando o paciente ainda não sabe do que se trata, é normal que se queixe sobre alguns inconvenientes. Os principais são o mau hálito, por causa da retenção do que se come no espaço vazio, além de bastante incômodo ao mastigar. A boa notícia é que, depois de diagnosticado o problema na raiz, ainda há solução.

Para cada caso, um tratamento

As raízes residuais sempre acontecem por um motivo. Para cada um deles, existe um procedimento adequado para reabilitação. Se a raiz é fruto de uma remoção mal feita, por exemplo, ela ficará retida dentro do osso, podendo aparecer na gengiva com o passar dos anos. Nessas situações, a dentista explica que o tratamento é uma nova cirurgia para sua remoção. Ainda assim, para todos os casos, o procedimento de diagnóstico é o mesmo. “É feito um exame clínico detalhado, pedindo radiografias para avaliação física, mecânica e biológica daquela raiz. Assim, serão analisados os detalhes do dente para sua remoção ou salvamento”, conta.

Se você tem o problema, não deixe para depois

Thalita reforça que é preciso reabilitar o espaço sem dente com implantes ou próteses fixas/removíveis o quanto antes. Ela, inclusive, adverte para danos graves tanto em médio, quanto em longo prazo. “Não podemos ignorar esse tipo de problema, porque essas raízes concentram dentro de si milhões de bactérias, protozoários e fungos nocivos ao nosso corpo, gerando infecções”, alerta. É importante lembrar que esses microorganismos podem, inclusive, chegar ao osso pelo canal da raíz e, caso passem para a corrente sanguínea, chegar ao coração.

Saiba como se prevenir

A melhor maneira de prevenção é investir em uma boa higiene oral com o uso de escovas de dente macias e fio dental entre os dentes. Thalita também reforça que, no caso específico das raízes residuais, as visitas ao dentista devem acontecer com regularidade, de 6 em 6 meses, para avaliação clínica de restaurações antigas, fraturas dentárias e outros aspectos. “Nossa boca tem que ter saúde, funções mastigatória e fonética e o mínimo de estética. Isso pode ser alcançado facilmente por uma boa higiene bucal e orientações do seu dentista”, finaliza.

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