Apesar de serem confundidos, implante dentário e prótese fixa não são termos sinônimos. Ambos são soluções que visam substituir a ausência de um ou mais dentes e podem até serem utilizados juntos, mas possuem funções distintas entre si. Além da melhora estética de um sorriso mais bonito, esses métodos também têm como benefícios a melhora na mastigação e na fala. Os dois são tipos de reabilitação oral, mas têm estruturas e recomendações diferentes. O Sorrisologia tirou as dúvidas sobre as diferenças entre implante dentário e prótese dentária fixa com a dentista Rhianna Barreto. Continue lendo para saber mais!

Saiba as diferenças entre implante dentário e prótese dentária fixa

No implante dentário, uma estrutura de metal é introduzida cirurgicamente para substituir a presença de um dente perdido desde a raiz. Um pino, geralmente de titânio, é fixado no osso para substituir a raiz do dente, e após a integração óssea, é colocada uma prótese definitiva para substituir a coroa. Essa é uma opção definitiva e o paciente pode seguir com todos os hábitos anteriores, incluindo os de higiene bucal, normalmente. É importante redobrar os cuidados com a limpeza da prótese. Como ela é encaixada sobre o implante, pode haver algum espaço entre ambos, onde restos de alimentos podem entrar e gerar acúmulo de placa bacteriana. Por isso, é preciso limpar bem sob a nova coroa utilizando fio dental para evitar a inflamação dd gengiva, que pode levar até à perda do implante em casos mais extremos. 

Já a prótese dentária fixa faz a substituição apenas da coroa do dente, a estrutura superior que fica para fora da gengiva. Pois bem, a prótese dentária fixa é uma versão não removível, que só pode ser manuseada pelo dentista. Ela é conhecida popularmente como bloco, e é comumente utilizada após tratamento endodôntico quando o dente está muito afetado. Você certamente conhece a prótese móvel, popularmente conhecida como dentadura. A prótese pode ser feita de diversos materiais, considerando fatores como estética e resistência - a porcelana é um dos mais usados. "Esse método é utilizado em casos em que a raiz do dente está presente e em condições de receber apenas a coroa dentária", afirma Rhianna Barreto. 

Em quais casos cada método de reabilitação oral é indicado?

Vários motivos podem fazer com que o paciente precise dessa reabilitação oral, desde pessoas que nasceram sem parte da arcada dentária até aquelas que perderam dentes ao longo da vida. De acordo com a cirurgiã-dentista, a indicação do método depende de caso a caso e deve ser avaliada por um profissional. "Existem vários fatores que são considerados dependendo da condição de saúde geral e bucal do paciente, da condição financeira e do plano de tratamento recomendado. O ideal é sempre preservar o dente do paciente, quando possível. Mas existem casos em que qualidade óssea e a saúde geral do paciente não permitem a colocação de implantes dentários", explica.

Este artigo tem a contribuição da especialista:
Rhianna Barreto
CRO-RJ 37448
Cirurgiã-dentista especializada em bucomaxilofacial, dor orofacial, disfunção temporomandibular e odontologia hospitalar.