Pacientes com necessidades especiais possuem mais riscos de desenvolver cárie
Além da alimentação, alguns outros fatores podem justificar o motivo da frequente ação das bactérias no sorriso de pessoas especiais. O Sorrisologia explica quais são as causas do problema
Além da alimentação, alguns outros fatores podem justificar o motivo da frequente ação das bactérias no sorriso de pessoas especiais. O Sorrisologia explica quais são as causas do problema

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Pacientes com necessidades especiais possuem mais riscos de desenvolver cárie

Pacientes especiais têm maior risco de cárie. Saiba como prevenir com cuidados diários e apoio familiar para manter o sorriso saudável. Leia agora!

 

31/10/2016

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Reparar aquela manchinha escura no seu sorriso ao olhar no espelho já bate um certo desespero, né? Você deve pensar "é uma cárie". Só que não adianta fingir surpresa já que sua alimentação é à base de guloseimas e a higiene bucal anda bem desfalcada. Se esse cenário acontecer com um paciente portador de necessidades especiais, então, o risco de ter essa bactéria se torna ainda maior. Segundo a dentista Rhianna Barreto, eles têm grandes chances para desenvolver lesões cariosas e, até mesmo, doença periodontal. Descubra por quê.

Por que o risco de cárie aumenta para estes pacientes?

A cárie acontece por muitas razões, como o exagero do açúcar na alimentação. Mas algumas delas está na dificuldade que os pacientes especiais apresentam no momento de fazer a higiene bucal e, também, na má oclusão, que muitos possuem. A especialista cita outros percalços para o surgimento da lesão cariosa. “A presença de defeitos no esmalte, alimentação pastosa, uso crônico de medicamentos, movimentos inadequados dos músculos mastigatórios e da língua e as alterações no fluxo salivar são fatores de risco que contribuem para a maior prevalência de doenças bucais neste grupo de pessoas”.

A saúde geral e bucal do paciente

Também existem outros motivos para que esta vilã dê o ar da graça no sorriso do paciente. Alguns deles têm a ver com a saúde do seu organismo. Rhianna explica que pessoas que possuem baixa imunidade ou que apresentam condições cardíacas associadas à endocardite, podem ser especialmente vulneráveis aos efeitos de doenças bucais. “Os pacientes com deficiência mental, física ou de desenvolvimento, que não têm capacidade de compreender e assumir responsabilidades ou para cooperar com as práticas preventivas para promoção de saúde bucal são, também, susceptíveis”.

O apoio da família ajuda a diminuir essas chances

A profissional lembra que a participação de familiares ou responsáveis nestes cuidados é fundamental para o sucesso do tratamento odontológico. “Quanto maior o grau de dependência do paciente, mais atenção o responsável deve ter à higienização e aos cuidados preventivos”. A primeira abordagem odontológica deve ser composta de uma aproximação com o paciente e familiares assim como o conhecimento das condições médicas preexistentes.

Um tratamento multidisciplinar de sucesso

A comunicação do dentista com outros especialistas, muitas vezes, é o que faz o tratamento odontológico ser um sucesso, sabia? Neste caso, para os pacientes com necessidades especiais não poderia ser diferente. Eles precisam constantemente de monitoramento médico, social, psicológico, entre outros. A profissional de saúde relata como funciona."O planejamento do tratamento odontológico deve ser feito após um contato prévio com a equipe que acompanha o paciente, e quando necessário, o médico deve ser consultado a respeito de medicamentos, sedação, anestesia geral e as limitações ou os cuidados especiais que podem ser requeridos, para garantir a segurança do atendimento odontológico”. Não dê oportunidade para essas bactérias. Cuide bem do seu sorriso.

Este artigo tem a contribuição do especialista:
Rhianna Barreto - Cirurgiã-Dentista
Rio de Janeiro - RJ
CRO-RJ:37448

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