Mobilidade dentária pode ser uma consequência da perda óssea?
A perda óssea é caracterizada pelo desgaste do osso alveolar. O quadro pode até ser considerado comum na terceira idade, mas não significa que não haja solução. Por conta da falta de suporte, é possível notar os dentes mais moles e que, quando não
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A perda óssea é caracterizada pelo desgaste do osso alveolar. O quadro pode até ser considerado comum na terceira idade, mas não significa que não haja solução. Por conta da falta de suporte, é possível notar os dentes mais moles e que, quando não tratado, pode levar à perda dentária. Em consequência, a falta de dente afeta diretamente na mastigação. Ou seja, um problema atrás do outro. Para dar um fim no quadro o quanto antes e evitar maiores complicações, confira as recomendações que a dentista Mariana Costa trouxe sobre o assunto.
Dentes moles não acontecem somente na infância
O momento de troca da dentição decídua para a permanente torna-se um marco na vida da criança. Nessa época, o pequeno fica ansioso com o dentinho de leite mole e quer mostrar para todos sua “janelinha”. Isso é uma fator perfeitamente normal nessa época da vida. Entretanto, pacientes mais velhos também podem apresentar mobilidade dentária que, por outro lado, caracteriza um problema bucal. Assim como define a profissional, esse quadro é identificado quando o dente se encontra como se estivesse mole. “Há diferentes graus de mobilidade e sua causa é variável”, completa ela.
Qual é a relação entre a mobilidade dentária e a perda óssea?
Segundo a odontologista, a mobilidade dentária é, normalmente, consequência da perda óssea. Esses casos acontecem devido a doenças na gengiva, como a periodontite. “A perda óssea de origem periodontal é a causa mais comum de mobilidade dentária”, explica Mariana. O paciente diagnosticado com perda óssea ainda pode ter o quadro provocado por outras causas, como problemas na mordida e canais incorretamente tratados.
A perda óssea é um problema bucal que pode resultar em outras consequências para a saúde da sua boca. “Além da mobilidade dental, leva ao sangramento gengival, acúmulo de tártaro, mau hálito e, quando em seu último estágio, a perda do dente pela falta de suporte ósseo”, esclarece a especialista. Por isso, não deixe de manter as visitas regulares ao dentista. Dessa maneira, o profissional pode acompanhar de perto sua saúde bucal, ajudando a prevenir e dar início aos tratamentos necessários.
Como tratar a mobilidade dentária em pacientes com perda óssea?
Assim como em qualquer outro quadro de doenças bucais, os tratamentos que são iniciados mais cedo apresentam um melhor resultado, prevenindo a saúde bucal do paciente. No caso daqueles que apresentam problemas nas gengivas, como doenças periodontais, a dentista indica como melhor forma de tratamento a raspagem subgengival.
O tempo determinado entre as sessões dessa técnica são combinados com o profissional, podendo variar de quatro em quatro meses ou de seis em seis. “Porém, não há como determinar se a mobilidade adquirida será restaurada, o que em muitos casos não ocorre, uma vez que o osso perdido não pode ser totalmente recuperado”, alerta a odontologista.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Mariana Costa - Cirurgiã-Dentista, Implantologista, Ortodontista e Especialista Estética Orofacial
Contagem - MG
CRO-MG 32.221