Dente necrosado: O que causa? Há como tratar? Descubra como lidar com quadros de necrose pulpar
O dente necrosado é causado geralmente por uma infecção bacteriana profunda, o que demanda um tratamento endodôntico
O dente necrosado é causado geralmente por uma infecção bacteriana profunda, o que demanda um tratamento endodôntico

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Dente necrosado: O que causa? Há como tratar?

O dente necrosado é geralmente causado por uma cárie profunda, que pode resultar em fístulas na gengiva e dores, demandando um tratamento de canal. 

31/08/2022

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A necrose pulpar é um problema que ocorre quando as funções vitais do dente são interrompidas, o que pode causar dor e até mau cheiro. O dente necrosado precisa ser tratado por um profissional especializado o quanto antes, para evitar maiores prejuízos para a saúde bucal. As causas desse problema costumam estar relacionadas a uma infecção cariosa profunda. No entanto, existem outros fatores que podem ocasionar o processo infeccioso e, assim, comprometer a saúde do dente. Quer saber mais sobre o que causa dente necrosado e como proceder nesse tipo de situação? É só continuar lendo!

O que causa necrose no dente?

Levando em conta que a necrose pulpar ocorre por conta de uma infecção no dente, é possível identificar algumas causas para o problema. Geralmente, a polpa começa a inflamar por conta de cáries profundas de desenvolvimento prolongado. Quando as bactérias cariosas atingem o nervo, a dor tende a ser intensa e, com o passar do tempo, o dente tende a perder suas funções vitais, demandando um tratamento endodôntico (de canal). De acordo com um estudo publicado na Revista Gaúcha de Odontologia, a causa mais frequente da necrose do tecido pulpar são as bactérias e suas toxinas. Após uma ou duas semanas da necrose, é possível que o problema se estenda para a formação de uma lesão periapical (resposta inflamatória na raiz do dente).

É possível, ainda, que a necrose pulpar seja originada a partir de um trauma na raiz dentária (algum machucado gerado por um impacto) ou por restaurações profundas mais antigas, caso uma parte do dente tenha sido reconstruída anteriormente. Por isso, inclusive, é importante que o paciente consulte sempre um dentista de confiança. Tratamentos mal executados, como a má instalação de coroas dentárias, por exemplo, podem resultar em infecções que originam a necrose pulpar. 

Quadros de periodontites (infecções na gengiva) também são possíveis fatores para a necrose dental. Isso geralmente ocorre quando o paciente tem uma higiene bucal muito precária, o que resulta em um maior acúmulo de placas bacterianas que causam inflamações com o passar do tempo. 

Necrose pulpar pode causar fístulas e alterações na cor do dente

É possível identificar a necrose pulpar por uma série de sintomas. Geralmente, o dente fica mais dolorido, principalmente durante a mastigação, e possivelmente com uma coloração escurecida. O dente também pode ficar mais sensível a bebidas e comidas muito quentes ou geladas, além de um possível sintoma de pontadas passageiras.

Em casos de infecção bacteriana profunda - que geralmente origina o dente necrosado -, também ocorre um abscesso dentário, que consiste no acúmulo de pus na parte interna do dente. Esse excesso de pus tenta encontrar um caminho de drenagem, originando, assim, uma fístula dental perto do dente - uma bolinha de pus que fica na gengiva, semelhante a uma espinha. Caso o paciente identifique a presença da fístula, é muito importante recorrer ao dentista para realizar exames radiográficos e diagnosticar o problema. 

Como tratar dente necrosado corretamente

Após o diagnóstico da necrose pulpar - que é feito com o auxílio de exames de palpação, percussão e de imagem -, o dentista deve iniciar o tratamento. O mais comum é que seja realizado um tratamento de canal (endodôntico), que consiste na remoção da polpa do dente, seguida de uma limpeza e preenchimento do espaço com material obturador. Esse procedimento pode ser realizado com um laser odontológico de baixa frequência. A laserterapia permite uma redução microbiana intracanal, tem ação analgésica, anti-inflamatória e ainda favorece a adesão dos cimentos endodônticos, tornando o tratamento de canal mais rápido e menos doloroso. 

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