Dente de leite mole: o que você precisa saber sobre ele
Dente de leite mole: é melhor tirar ou deixar cair sozinho? Qual é a hora certa de remover? Tire suas dúvidas e prepare-se para esse momento.
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Quando os dentes de leite começam a amolecer, percebemos como as crianças crescem rápido! Esse marco na vida dos pequenos indica a formação da dentição permanente, que acontece por volta dos 3 anos de idade podendo durar até os 11. Mas quando o dente amolecido não cai, é melhor tirar ou deixar cair sozinho? Qual é a hora certa de removê-lo? Conversamos com a dentista Ana Araújo que esclareceu essas dúvidas sobre o assunto.
Quando o dente de leite fica mole, é melhor arrancar ou deixar cair sozinho?
De acordo com a profissional, a criança até os 11 ou 12 anos terá os dentes de leite removidos naturalmente ou com a ajuda dos pais. “Quando os primeiros dentinhos de leite amolecem a criança pode ser estimulada a tirá-los normalmente, diminuindo o trauma e aceitando que é um movimento natural do seu corpo. Os responsáveis devem transformar a troca do dente de leite, em um momento alegre, a chegada de algo novo: o dente permanente”, explicou a dentista.
Entretanto, existem alguns casos que o dente não amolece e a criança ou o responsável não conseguem removê-lo por medo ou falta de informação. Nessa situação, a ajuda do dentista ou do odontopediatra acaba se tornando necessária para realizar o procedimento adequado.
Mas quando esse dente demora muito a cair, como sabemos a hora certa de removê- lo?
Quando não acontece naturalmente o amolecimento do dentinho de leite, é importante agendar uma avaliação com o dentista ou odontopediatra para o procedimento de remoção cirúrgica. Ana esclarece como essa técnica é feita: “A criança recebe uma anestesia local na região do dente, o dentinho é extraído e comprimido uma gaze no local para evitar o sangramento”. Depois disso, o responsável recebe orientações de como deve cuidar da criança em casa.
O mais importante é que a criança seja levada ao dentista regularmente, para que se evite problemas como desordens no posicionamento dental, hábitos parafuncionais, cáries e até mesmo perda precoce dos dentes, entre outros problemas. Lembre-se que a prevenção é o sempre o melhor remédio!
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Ana Araújo - Especialista em prótese dental/ dentística restauradora/ odontologia do trabalho
Rio de Janeiro - RJ
CRO-RJ: 19.220