Como quadros de depressão e ansiedade podem influenciar no tratamento odontológico
Se o momento é delicado, os métodos para cuidar da saúde oral podem ser repensados. O Sorrisologia explica como
Se o momento é delicado, os métodos para cuidar da saúde oral podem ser repensados. O Sorrisologia explica como

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Depressão e ansiedade podem influenciar a saúde bucal. Entenda!

Como quadros de depressão e ansiedade podem influenciar no tratamento odontológico

14/12/2016

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Pessoas tristes ou preocupadas costumam andar com o semblante desanimado e um “sorriso amarelo” no rosto. Para esses, essa expressão, ainda que não se refira necessariamente à cor dos dentes, pode acabar se tornando, literalmente, verdade. Isso acontece porque, sem um acompanhamento especial, a depressão e a ansiedade são capazes de comprometer seriamente a saúde bucal do paciente. Agora, para que isso seja evitado, a dentista Rhianna Barreto explica como lidar com o problema.

Obstáculos logo na ida ao consultório

Se, para alguns, uma simples consulta de rotina já é capaz de gerar bastante inquietação, em pacientes ansiosos o quadro não é diferente. Essa tensão, entretanto, pode acabar dificultando os cuidados com a saúde oral e trazendo consequências sérias para o sorriso. “Se a manutenção for inadequada, podem ocorrer problemas mais graves e emergenciais como infecções e dores intensas”, explica a especialista.

E dentro desse pacote, outro fator que se torna um empecilho é o desânimo. Segundo Rhianna, em casos de problemas psicológicos mais graves, é comum que a aparência seja deixada de lado e que os cuidados com a saúde em geral sejam negligenciados. Por conta disso, o ideal é que o dentista conquiste a confiança do paciente e mostre a importância do tratamento odontológico para seu bem-estar.

É preciso adaptar o atendimento

Por se tratar de um cenário delicado, é preciso analisar o andamento, duração e método a ser usado. Isso acontece, por exemplo, na preparação para cirurgias. “Os procedimentos odontológicos, principalmente aqueles que necessitam do uso de anestésicos locais, devem ser realizados de forma mais rápida e menos traumática possível, evitando complicações ou agravamento que a doença psiquiátrica já pode causar normalmente”, esclarece. Tudo isso, de acordo com a dentista, é para que seja proporcionado um tratamento odontológico mais seguro e humanizado.

Para cada caso, possíveis alternativas

Um bom atendimento vai além do trivial e, para que isso dê resultados, a dedicação do dentista é fundamental. Segundo Rhianna, quando necessário, outras medidas menos comuns podem ser tomadas para que o paciente se sinta mais confortável. Algumas delas seriam:

  • Entrar em contato com o médico do paciente ou com familiares;
  • Considerar o melhor momento para realizar o tratamento odontológico;
  • Explicar verbalmente e por escrito todo o tratamento a ser realizado, minuciosamente, e tirar todas as dúvidas do paciente e familiares;
  • Dar prioridade para as necessidades que o paciente apontar, isso pode aumentar a autoestima e o bem-estar, favorecendo a adesão ao tratamento.

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