Braquetes autoligados: qual é a diferença?
Os aparelhos ortodônticos são formados por diversas estruturas, e entre elas estão os famosos braquetes. Essa é considerada por muitos profissionais a parte mais importante do aparelho, já que é o ponto de aplicação de força, responsável por fix&am
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Os aparelhos ortodônticos são formados por diversas estruturas, e entre elas estão os famosos braquetes. Essa é considerada por muitos profissionais a parte mais importante do aparelho, já que é o ponto de aplicação de força, responsável por fixá-lo. Uma novidade é que além dos bráquetes tradicionais, existem também os chamados braquetes autoligados, que possuem algumas alterações em relação ao primeiro. Já ouviu falar deles? O ortodontista Marcos de Borba explica quais são essas diferenças!
Como funciona o aparelho com braquetes autoligados?
Os braquetes tradicionais, que podem ser metálicos ou estéticos (de safira ou cerâmica), são colados à superfície dos dentes com uma resina composta e são fixados pelas borrachinhas, ou ligaduras elásticas. Os braquetes autoligados, por sua vez, se diferenciam por não precisarem desse sistema de ligaduras para se fixar no fio ortodôntico. “Ou seja, o próprio braquete possui um sistema de clip que segura o fio dentro nele mesmo”, explica Marcos.
Esse tipo de braquete pode trazer muitas vantagens ao tratamento
Segundo o ortodontista, esse tipo de estrutura pode apresentar muitas vantagens para o tratamento. “Uma das principais vantagens do sistema autoligado é a diminuição do atrito na movimentação dentária em algumas etapas do tratamento”, diz ele. O melhor é que esse maior deslize na movimentação pode diminuir o tempo de tratamento em alguns casos! Maravilhoso, né? Além disso, tendo menos atrito, é possível que a movimentação desejada seja feita com menos força, gerando maior conforto.
“A ausência de elásticos, possibilitará, também, uma melhor higiene, uma vez que os elásticos acumulam mais placa bacteriana e em 30 dias já começam a degradar”, ressalta ele. Outro ponto positivo é que, com o aparelho autoligado, o paciente não necessita ir às consultas de 30 em 30 dias, como costuma ocorrer no tradicional, no qual as borrachinhas se desgastam e as forças cedem mais rápido. Nesse caso, os ajustes podem ser um pouco mais espaçados, de 60 em 60 dias por exemplo, porque as forças perduram por mais tempo!
Em quais casos eles são indicados?
Segundo Marcos, o braquete autoligado por ser utilizado em todos os tratamentos ortodônticos. Mas sua principal característica, a de reduzir atrito, possibilitando um maior deslize dos dentes, será fundamental nos tratamentos em que exista a necessidade de fechamento de espaços. Isso pode acontecer em casos de diastemas, dentes separados, ou se houver necessidade de extrações dentárias para o alinhamento e nivelamento. “Com a redução do atrito dos braquetes, o deslize será maior no fechamento desses espaços, reduzindo o tempo de tratamento em até 30%”, diz ele. Se esse for o seu caso, converse com seu ortodontista sobre isso!
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Marcos de Borba - Ortodontista
Porto Alegre - RS
CRO-RS: 12129