Bichectomia: o que é? Quem pode fazer?
Quando o assunto é procedimentos estéticos, você certamente já deve ter ouvido falar da bichectomia, certo? Conhecida por afinar o rosto, a cirurgia têm se tornado cada vez mais popular nos consultórios, principalmente entre aqueles que buscam um sorriso mais destacado com a r
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Quando o assunto é procedimentos estéticos, você certamente já deve ter ouvido falar da bichectomia, certo? Conhecida por afinar o rosto, a cirurgia têm se tornado cada vez mais popular nos consultórios, principalmente entre aqueles que buscam um sorriso mais destacado com a redução das bochechas. Embora seja um procedimento bem seguro e super indicado pelos dentistas, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre sua realização. Pensando nisso, o Sorrisologia preparou uma matéria com tudo que você precisa saber sobre a bichectomia. Confira!
1. O que é a bichectomia?
A bichectomia, ou lipoplastia facial como também é conhecida, é o procedimento feito para retirada parcial da “bola de bichat”, que é a gordurinha das bochechas. Por se tratar de um tecido adiposo, ele não acompanha o emagrecimento e, consequentemente, não diminui quando o paciente perde peso. A cirurgia faz com que as maçãs do rosto e a linha da mandíbula fiquem realçadas causando uma aparência estética de rosto mais fino e alongado. Estima-se que a bichectomia é capaz de afinar a espessura da face em até 70%.
1.1. A bichectomia pode ser considerada estética e funcional
Ao contrário do que a maioria das pessoas acreditam, a bichectomia não é motivada apenas por questões estéticas. Na verdade, o procedimento pode ser chamado de estético e ou funcional. No primeiro, ele costuma ocorrer quando a queixa do paciente se resume a “cara redonda” ou as bochechas volumosas. Já no segundo, o processo acontece quando o paciente tem o costume de morder a bochecha devido ao excesso de volume. Nesse caso, é comum que feridas por dentro da boca e aftas sejam os principais problemas e resultem em bastante incômodo. Para isso, a bichectomia pode ser uma grande aliada para acabar com o desconforto.
1.2. Principais vantagens da bichectomia
Você pode até duvidar, mas é possível perceber as vantagens da bichectomia logo após a cirurgia. Além de reduzir significativamente o volume do rosto, o procedimento define as linhas da mandíbula e destaca os traços mais suaves. Outro benefício é que a remoção das bolas de Bichat dá um aspecto mais fino e alongado ao rosto, deixando-o mais simétrico. Apesar de muitas pessoas terem receio do rosto ficar flácido com o tempo, a cirurgia não tem influência negativa na flacidez de pele da face. Isso porque a gordura retirada é muito profunda em relação à pele e não é tão grande a ponto de causar flacidez.
1.3. Em que casos a bichectomia é indicada?
Apesar de todos os benefícios do procedimento, existem situações em que a bichectomia não é recomendada. Quem já tem as maçãs do rosto bem altas e evidenciadas, por exemplo, não é deve investir na cirurgia. Nesse caso, é necessário ser feito uma avaliação com o cirurgião-dentista ou médico capacitado para um melhor diagnóstico. Pacientes submetidos a radioterapia ou quimioterapia, com infecções locais os sistêmicas, trismo e cardiopatias severas também não devem fazer a bichectomia. Além disso, a lipoplastia facial também não pode ser realizada em menores de idade, grávidas e pacientes com dismorfia corporal.
2. Como é a feita a bichectomia?
A bichectomia é feita de forma intraoral. Ou seja: basta um simples corte na região interna da bochecha para realizar a cirurgia. Para começar, o paciente recebe anestesia local e, em seguida, é feita uma incisão, com cerca de 2 centímetros, por onde é retirado parte do corpo adiposo das bochechas com o auxílio de porta pinças. Depois da retirada dessas bolas, é feita uma sutura no local. Quanto ao período de duração, o procedimento pode levar até 40 minutos.
2.1. Dentista pode realizar a bichectomia?
A resposta é sim. O dentista não só possui capacidade para executar a bichectomia como também é autorizado para isso. Segundo a lei, a área de atuação da odontologia vai desde a parte acima da glândula tireóide até a raiz do cabelo, sendo a zona cirúrgica o espaço interno da boca. Sendo assim, o cirurgião-dentista é familiarizado com a região bucal desde a criação desse procedimento e é habilitado para fazê-lo.
3. Cuidados pós-operatórios da bichectomia
Assim como qualquer outra cirurgia, a bichectomia é um procedimento delicado e, por isso, exige alguns cuidados pós-operatórios. Após passar pelo procedimento, o paciente costuma sair do consultório com a boca ainda anestesiada. Quando o efeito da medicação passa, os primeiros incômodos começam a surgir e é justamente nesse momento que as precauções devem começar. Para não bobear e garantir um bom resultado, é só conferir as dicas que o Sorrisologia separou abaixo.
3.1. Higiene bucal é fundamental para garantir um bom resultado
Independente do tipo de procedimento cirúrgico odontológico que você tenha passado, uma coisa é certa: a atenção com a sua higiene bucal precisa ser redobrada. Afinal, todo cuidado é pouco para evitar qualquer inflamação na região. Para garantir uma boa limpeza, escovas com cerdas macias são a melhor opção. Além delas, o fio dental e o enxaguante bucal devem fazer parte da sua rotina. Lembre-se: a escova completa dos dentes é a principal maneira de evitar o acúmulo de placa bacteriana e outras bactérias que são prejudiciais a sua saúde bucal.
3.2. Atenção à alimentação
Com o início do pós-operatório, o paciente precisa estar ciente de que algumas coisas vão mudar momentaneamente no que diz respeito a sua alimentação. No caso da bichectomia, é importante evitar comidas sólidas e investir em uma dieta pastosa. Alimentos gelados também são bem-vindos para diminuir o incômodo após o procedimento.
3.3. Evite esforços e exercícios físicos
Se você costuma praticar atividades físicas saiba que nos primeiros dias após a bichectomia será preciso evitá-las. Isso porque o paciente deve manter, no mínimo, duas semanas de repouso. Para aqueles que costumam frequentar academia ou fazer exercícios mais intensos, o período pode durar até quatro semanas. Ainda assim, é importante manter o acompanhamento médico para garantir que a volta à rotina normal só seja feita após a cicatrização completa.